A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (GARRAS), deflagrou nesta segunda-feira (5) a operação Juliano Varela para cumprir mandados de prisão temporária e busca e apreensão em cidades do Estado de São Paulo. A ação investiga o furto de R$ 60 mil da Associação Juliano Varela, instituição sem fins lucrativos com sede em Campo Grande (MS), que atende pessoas com deficiência intelectual.
O valor desviado havia sido repassado à entidade por meio do Fundo Municipal de Saúde. De acordo com a polícia, os criminosos utilizaram ferramentas eletrônicas para acessar a conta bancária da associação e realizar a transferência indevida dos recursos.
A investigação aponta que o crime foi praticado por uma associação criminosa composta por ao menos seis integrantes, todos residentes em São Paulo e com histórico de envolvimento em fraudes bancárias. O grupo já teria movimentado mais de R$ 30 milhões em transações suspeitas nos últimos cinco anos.
A operação contou com o apoio da Divisão de Capturas do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE), do Grupo de Operações Especiais (GOE) de São Bernardo do Campo e da Divisão de Investigações Gerais (DIG) de Botucatu.
Ao todo, foram expedidos 11 mandados de busca e apreensão e 6 de prisão temporária. Três suspeitos foram presos durante a ação: um em Botucatu, outro na capital paulista e o terceiro em Diadema. Os demais seguem sendo monitorados.
Durante as diligências, foram apreendidos celulares, notebooks, computadores e mídias digitais, que agora passam por análise pericial.