Com quase 300 granjas, o Mato Grosso do Sul se consolida como referência nacional na suinocultura, atividade que movimenta 129 empresas, gera 32 mil empregos diretos e já produziu 315 mil toneladas de carne suína em 2024. A expectativa é de crescimento de 10% até 2025.
Os dados foram apresentados no 7º Fórum de Desenvolvimento da Suinocultura, promovido pela Asumas em Dourados. O evento destacou os diferenciais do Estado, como produtividade elevada, grãos a preços competitivos, estrutura moderna e políticas públicas de incentivo.
Segundo o secretário-executivo da Semadesc, Rogério Beretta, a suinocultura se destaca pela integração com a indústria, segurança para investidores e uso de tecnologias sustentáveis. Ele também destacou o programa Leitão Vida, que premia boas práticas de produção.
O Estado já abate mais de 3,3 milhões de suínos por ano, e plantas frigoríficas, como a da Seara em Dourados, ampliam sua capacidade — passando de 5 mil para 10 mil suínos abatidos por dia, com mais de 8 mil funcionários na unidade.
Outro avanço está na produção de biogás e biometano, transformando dejetos em fonte de energia e nova renda para os produtores.
Para o presidente da Asumas, Renato Spera, o setor está estruturado e pronto para crescer. “Vivemos um momento único e promissor para a suinocultura de MS”, afirmou.