Search
Close this search box.

MPSP denuncia investigador e delegado por cobrar propina de MCs para arquivar investigações

Operação Latus Actio II foi realizada no começo do mês

Divulgação/ PF

Na esteira da Operação Latus Actio II, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou, nesta quinta-feira (26), um delegado e um investigador de polícia por corrupção passiva. 

A ação é resultado de uma investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), pela Força-Tarefa de Combate ao Crime Organizado (FICCO/SP), em parceria com a Corregedoria da Polícia Civil.

De acordo com a denúncia, os dois agentes públicos solicitaram, em fevereiro deste ano, vantagem indevida ao proprietário de uma produtora que agencia artistas do gênero funk. O objetivo seria arquivar investigações conduzidas no 6º Distrito Policial de Santo André, que apuravam práticas de contravenção penal relacionadas à exploração de jogos de azar, como rifas realizadas pela internet.

Segundo uma nota do Ministério da Fazenda, a promoção de rifas online configura uma atividade ilegal, conforme o Decreto-Lei nº 3.688/1941. Artistas e influenciadores envolvidos temiam que as investigações resultassem no bloqueio de seus perfis em redes sociais, como o Instagram, e, para evitar prejuízos econômicos e de imagem, teriam aceitado pagar as propinas exigidas pelos policiais.

Além da denúncia contra os agentes públicos, o MPSP solicitou o envio de informações ao Juizado Especial Criminal para que três MCs, apontados como promotores das rifas ilegais, respondam por contravenção penal.

Relembre o caso

No dia 12 de dezembro, a Polícia Federal e o GAECO realizaram a Operação Latus Actio II, com o objetivo de reprimir crimes de corrupção ativa e passiva, além da exploração de jogos de azar. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Mauá, São Caetano do Sul, Mogi das Cruzes e São José dos Campos.

A investigação teve início em março deste ano, quando novas evidências apontaram que policiais civis teriam solicitado propina de produtores, empresários e cantores para encerrar apurações envolvendo rifas ilegais promovidas e divulgadas por artistas em redes sociais.

Entre as medidas judiciais adotadas, um dos policiais investigados foi afastado de suas funções, proibido de frequentar a delegacia, de acessar sistemas de investigação e de manter contato com outros policiais civis. A operação segue para desdobramentos e novas apurações.

Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

Governador admite que infraestrutura no Monte Rinjani é insuficiente

O governador de West Nusa Tenggara, local onde fica o Monte Rinjani, na Indonésia, divulgou uma…

Mulheres terão pelo menos metade das vagas na segunda fase do CNU

Uma das novidades da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), conforme anunciou o…

CNU 2025: inscrições começam em 2 de julho, veja tabela de cargos 

As inscrições para a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) começam em 2…