Fetems realiza paralisação estadual em defesa da educação pública

A Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems) e os 74 sindicatos municipais filiados realizam, nesta quarta-feira (23), uma paralisação em todo o estado. A ação integra a 26ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, promovida em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), e segue até o dia 28 de abril.

A mobilização tem como objetivo alertar a sociedade sobre o avanço da privatização nas escolas públicas e reforçar a importância da valorização dos profissionais da educação. Entre as principais reivindicações estão a defesa da gestão democrática nas escolas, a realização de concursos públicos em todos os níveis de ensino, o cumprimento do piso salarial da categoria e a aprovação de projetos de lei considerados essenciais para o setor educacional.

Atos e atividades programadas
Em Campo Grande, a mobilização começa às 9h, com uma concentração na Praça do Rádio Clube. Em seguida, os manifestantes sairão em passeata pelas ruas centrais da capital. Já no período da tarde, a partir das 14h, será realizada uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, organizada em parceria com os deputados estaduais Pedro Kemp e Gleice Jane (PT).

Durante a audiência, será debatido o Projeto de Lei 2614/2024, que trata do novo Plano Nacional de Educação (PNE), com vigência prevista de 2025 a 2035. A programação também inclui uma palestra da professora doutora Andréia Militão, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS).

Pautas prioritárias da 26ª Semana Nacional:
Combate à privatização das escolas públicas

Realização de concursos em todos os níveis de ensino

Aprovação do PL 2614/2024 (novo Plano Nacional de Educação)

Defesa da gestão democrática nas escolas

Aprovação do PL 2531/2021 (piso dos profissionais administrativos da educação)

Valorização dos profissionais da educação

Cumprimento do piso salarial e reestruturação da carreira do magistério

A Fetems reforça que a mobilização é uma forma legítima de defesa da escola pública, gratuita e de qualidade, e convida toda a sociedade a refletir sobre os rumos da educação no Brasil.

 

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