MS anuncia avanços no combate à violência contra a mulher

Mato Grosso do Sul apresentou, nesta quinta-feira (14), um conjunto de medidas que marca um novo capítulo no enfrentamento à violência contra a mulher.

A iniciativa é resultado da integração entre Governo do Estado, Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública e Prefeitura de Campo Grande, promovendo mudanças estruturais, operacionais e culturais desde fevereiro de 2025.

O evento reuniu representantes de toda a rede de proteção, que destacaram avanços como a modernização de procedimentos, ampliação de atendimentos, uso de inteligência artificial, fortalecimento de políticas públicas e execução de programas de prevenção e acolhimento.

Para o governador em exercício, José Carlos Barbosa, a ação conjunta é essencial. “Sem união, nada acontece. Passamos de um cenário precário para a era da digitalização, com sistemas integrados entre Governo e Judiciário, atendimentos mais rápidos e ações preventivas que já mostram resultados concretos”, afirmou.

Entre abril e julho, o atendimento às vítimas quase dobrou, passando de uma média de 70 para 138 casos por mês. Medidas como a tarja lilás no SIGO, a medida protetiva eletrônica e a tramitação 100% digital de inquéritos e autos de prisão em flagrante reduziram processos que antes levavam até 48 horas para menos de um minuto.

O secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, destacou que a integração de dados entre Polícia Civil, Ministério Público, Tribunal de Justiça e Defensoria permite identificar rapidamente o histórico do agressor, acionar medidas preventivas e evitar que a vítima seja revitimizada.

As ações colocam Mato Grosso do Sul na vanguarda nacional no enfrentamento à violência contra a mulher, combinando tecnologia, prevenção, atendimento humanizado e responsabilização dos agressores.

“Cada vida protegida é uma vitória coletiva. Estamos construindo uma rede forte, integrada e comprometida em garantir que nossas mulheres vivam com dignidade, segurança e esperança”, reforçou Barbosa.

Para 2026, o Grupo de Trabalho projeta ampliar o uso de tornozeleiras eletrônicas e implantar unidades móveis de atendimento especializado em regiões de difícil acesso. O objetivo é consolidar políticas públicas permanentes, capazes de romper o ciclo da violência e fortalecer a autonomia das mulheres, transformando o Estado em referência nacional no tema.

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