Estudo de viabilidade coordenado pela Wetlands International Brasil e Mupan aponta que o Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro (PEPRN), em MS, reúne condições ideais para gerar créditos ambientais, com destaque para carbono e biodiversidade. A pesquisa contou com apoio do Imasul e da Semadesc e avaliou metodologias como desmatamento evitado (REDD) e manejo integrado do fogo (MIF), considerado promissor.
Segundo o levantamento, os créditos podem garantir financiamento contínuo para a gestão do parque e fortalecer a proteção do Pantanal. O estudo também analisou a estrutura legal e de governança necessária para viabilizar os projetos, incluindo quem decide, como se escolhem metodologias e como integrar a iniciativa à gestão pública.
Testes com metodologias internacionais mostraram que o manejo do fogo é mais viável que a restauração florestal, nas atuais condições do parque. A proposta ainda incorpora critérios da Biodiversity Credit Alliance, com foco em habitat, espécies-chave e monitoramento.
A iniciativa se alinha à meta de neutralidade de carbono de Mato Grosso do Sul até 2030 e pode ser replicada em outras áreas protegidas, consolidando o PEPRN como referência nacional em inovação ambiental e desenvolvimento sustentável.
