Quem é Glauber Braga, deputado do Psol, que pode ter mandato cassado

Quem é Glauber Braga?

Glauber de Medeiros Braga, de 42 anos, é natural de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, e formado em Direito pelo Centro Universitário Unieuro, de Brasília. Ele é filho do ex-prefeito de Nova Friburgo Roberto Braga e Saudade Braga.

Sua carreira no serviço público começou em 2001, quando atuou por um ano como secretário de gabinete na Prefeitura de Nova Friburgo. Entre 2005 e 2006, exerceu o cargo de secretário de Integração Governamental e, no ano seguinte, assumiu como secretário de Projetos Especiais. Em 2008, foi nomeado secretário-geral de Governo da prefeitura.

Exerceu cinco mandatos consecutivos como deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro. Foi eleito pelo PSB para a 53ª Legislatura (2007-2011), tomando posse em 6 de janeiro de 2009. Reelegeu-se pelo mesmo partido para as legislaturas seguintes, assumindo em 1º de fevereiro de 2011 (54ª Legislatura) e em 1º de fevereiro de 2015 (55ª Legislatura).

Em 2019, já filiado ao PSOL, iniciou seu quarto mandato na Câmara dos Deputados, tomando posse em 1º de fevereiro para a 56ª Legislatura (2019-2023). Na eleição seguinte, manteve-se no cargo pelo PSOL, iniciando seu quinto mandato em 1º de fevereiro de 2023, na 57ª Legislatura (2023-2027).

Por que Glauber Braga pode perder seu mandato?

Em abril de 2024, o deputado expulsou o influenciador Gabriel Costenaro, do Movimento Brasil Livre (MBL), da Câmara empurrões e chutes. A agressão foi tão intensa que se extendeu até ao lado de fora da Casa.

Na ocasião, Costenaro fez insinuações sobre a ex-prefeita de Nova Friburgo Saudade Braga, que na época estava doente. Ela era mãe de Glauber e faleceu 22 dias após o ocorrido.  

Logo após o episódio, o Partido Novo abriu uma representação contra Glauber.

Em sua defesa, psolista chamou Costenaro de “provocador”, afirmou que essa conduta faz parte do “modus operandi” do MBL e lembrou da posição de um dos líderes da bancada da bala, Alberto Fraga, que disse que se o fato ocorresse com ele, iria “quebrar na porrada” o manifestante.  

Glauber também disse que agiu para “defender a honra da mãe” e que tal conduta era um “dever de vida”.

Durante a sessão que ocoreu na última quarta-feira (2) no Conselho de Ética, o relator afirmou que os empurrões e chutes do deputado do PSOL foram comprovados por imagens em vídeo e destacou que Costenaro não reagiu às agressões, que ocorreram fora das dependências da Câmara.

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